Câmara segue implantando medidas de controle e economia

por Fernanda da Silva Guimarães publicado 19/02/2021 13h43, última modificação 19/02/2021 13h43
Em apenas dois meses, a nova gestão da casa Legislativa promove ações para melhoria do controle e redução nos gastos com contratos.

A Pandemia obrigou a uma série de restrições com objetivo de dificultar o contágio do Coronavirus, mesmo assim o acesso à Câmara precisa ser controlado por uma questão sanitária e, principalmente, pela segurança de servidores e parlamentares. Para corrigir essa situação, o presidente, vereador Wellington Moreira, está restabelecendo o uso das catracas eletrônicas.

-Vamos gastar pouco e com o uso de chips nos crachás o ganho será imenso em termos de segurança de acesso ao prédio. Saberemos quem está ou não nas dependências da Casa, assim como limitar a entrada de acordo com a bandeira em vigor.

A Casa também implementou corte nos contratos. Quase todas as renovações trouxeram economia para os cofres do Legislativo ou com real redução de custos ou com a manutenção do preço sem qualquer reajuste inflacionário.

 

Um exemplo claro nesse sentido é o gasto com serviços postais que ano passado (2020) despendeu um total de R$ 16.770,00 contra uma previsão de apenas R$ 3.960,00 para este ano. Já o suporte de TI sairá quase 20% mais barato, manutenção de elevadores, 5%, a recarga de extintores ficou menor em quase 10%, o gasto com certificado digital que era de R$ 405,00 reais por um ano passou a R$ 570,00 por dois anos. As compras de material de expediente também foram reduzidas em 4 mil reais anuais.

Só os contratos renovados sem reajuste somam, no mínimo, uma economia de 4,52% (IPCA-E) relativa ao custo inflacionário. As medidas de economia também atingem a previsão com gastos não fixos, como a Luz. A estimativa para 2021 é desembolsar cerca de 23 mil a menos que ano passado. Ainda há contratos grandes em fase de renovação e como a política atual é de total transparência com gastos, serão apresentados novos números em breve.

Para mim, ressaltou o presidente Wellington Moreira, o dinheiro público é sagrado, fruto do trabalho de todos. Não falo nem em correção, porque ser correto é obrigação, falo em austeridade. Gastar apenas o que for necessário, investir naquilo que gere economia futura. Penso em fazer a parte que me cabe e só espero que o dinheiro economizado aqui, quando devolvido, seja usado com inteligência e em benefício da população.